domingo, 17 de abril de 2011

O Consumismo e o Cristão

Ele nos ensinou a pedir ao Pai o “pão nosso de cada dia (Mt. 6.11).
O pão de cada dia, a roupa de cada dia, o sapato de cada dia, os objetos de casa de cada dia …
O consumismo é real. Nem mesmo os cristãos, que pregam um estilo de vida mais próximo daquele que foi vivido por Cristo estão livres.
A palavra “consumismo”, de acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, significa “1) ato, efeito, fato ou prática de consumir ou comprar em demasia; e 2) consumo ilimitado de bens duráveis, especialmente de artigos supérfluos. Do ponto de vista sociológico, o consumismo é o ato de consumir bens ou serviços, muitas vezes, sem reflexão..
Mas é importante fazer diferença entre “consumo” e “consumismo”. Consumo refere-se a adquirir somente aquilo que é necessário. Já o consumismo explora. A pessoa gasta além do que pode gastar. O que tem e o que não tem é comprometido com coisas desnecessárias.
Há um trabalho especializado para construir os desejos humanos. No passado havia poucos produtos, mas com a industrialização nasceu a necessidade de fazer com que as pessoas acreditassem que ter o que estava sendo produzido era primordial para a felicidade humana. As coisas foram sendo oferecidas como motivos.
Hoje, a propaganda move milhões de dólares. O mundo pára se as pessoas descobrirem que estão correndo atrás do vento e deixarem de comprar o inútil e o excesso. Aquilo que elas pensam ser necessidade, não é! É fruto do imaginário seduzido pela força das campanhas de consumo.
Resultado: Violência urbana e ecológica.
As pessoas se destroem, literalmente, para garantir coisas. A vida humana, a água, o solo, a mata… Tudo que Deus criou é trocado por moeda.
E o que os mordomos do Senhor tem feito para não serem cúmplices?
O que disse Jesus?
Ele nos ensinou a pedir ao Pai o “pão nosso de cada dia (Mt. 6.11).
O pão de cada dia, a roupa de cada dia, o sapato de cada dia, os objetos de casa de cada dia …
Que D-us nos ajude a ter bom senso para ser possível viver melhor.
Ele promete que nada nos faltará (Salmo 23)

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