quarta-feira, 3 de abril de 2013

Reembolso da Nota Fiscal


Reembolso da Nota Fiscal Paulista vira trocado 1 de setembro de 2008 | 17h01 | Tweet este Post Categoria: Assunto do dia CAROLINA DALL’OLIO – JORNAL DA TARDE Depois de seis meses informando seu CPF a cada compra que realiza, a administradora de empresas Lúcia Barreto, 30 anos, foi finalmente checar o valor da restituição a que tem direito pelo programa Nota Fiscal Paulista. Mas ficou decepcionada com o que encontrou. “Tinha só R$ 0,37 de crédito! E o número de notas cadastradas no site era muito inferior ao que eu juntei de verdade”, diz a administradora, referindo-se aos R$ 750 que constam no sistema da Secretaria da Fazenda, valor equivalente ao que ela costuma gastar em uma única semana com almoços, gasolina e compras de supermercado. Lúcia é uma das 3.9926.764 pessoas – 87,8% do total de consumidores que já solicitaram Nota Fiscal Paulista – que receberam créditos inferiores a R$ 20. “Não entendo como pode ser tão pouco”, reclama. Parte da explicação para a desproporcionalidade entre o valor gasto e o restituído pelo programa está na falta de colaboração dos empresários. Segundo a Secretaria da Fazenda, 80% das reclamações feitas ao órgão são referentes a notas que não foram sequer cadastradas no sistema. “Para evitar que isso aconteça, ampliamos a fiscalização e já aplicamos mais de R$ 30 milhões em multas a comerciantes que burlam o programa”, diz Newton Oller, diretor-adjunto de fiscalização da Secretaria da Fazenda. Mas, mesmo quando os lojistas cadastram todas as notas, nem todo tributo pago pela loja é restituído ao consumidor. De acordo com as regras da Nota Fiscal Paulista, somente 30% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que for “efetivamente recolhido pelo estabelecimento ao Estado” vai retornar a quem informou o CPF na hora da compra. Acontece que o regime de substituição tributária, implementado pelo governo no fim do ano passado, mudou a forma de cobrança do ICMS. Antes, o imposto incidia sobre o varejista. Pela nova regra, ele passa a ser recolhido direto da fonte, ou seja, na própria fábrica. Portanto, como a Nota Fiscal Paulista não computa o ICMS recolhido à indústria – entra na conta apenas o tributo pago pelo varejista diretamente ao Estado, – o valor da restituição acaba sendo nulo em muitos casos. “A Nota Fiscal Paulista pedida em um posto de gasolina, por exemplo, não gera nenhum crédito, assim como boa parte das compras de supermercado e farmácia”, diz o contabilista Rogério Kita, diretor no escritório NK Contabilidade. “Por isso, mesmo depois de informar seu CPF, o consumidor não deve esperar nem R$ 1 de restituição por essas compras.” Quanto mais, menos Mas ainda há situações em que o ICMS incide sobre o varejo. É o caso do setor de vestuário, em que a alíquota é de 18%. Nesses estabelecimentos, se o consumidor gastar R$100 em compras, R$18 serão repassados ao governo como pagamento do ICMS. Desse total, portanto, 30% (ou R$ 5,4) deveriam retornar ao consumidor, certo? Não exatamente. É que os 30% do ICMS total que a loja recolher terão de ser divididos, proporcionalmente, entre todos os consumidores que informaram o CPF na nota. “Se a loja vender R$ 1 milhão no mês e não sonegar nada, ela vai recolher R$ 300 mil em ICMS, e o governo vai dividir o valor entre os clientes que pediram Nota Fiscal Paulista naquele estabelecimento”, exemplifica Nadja Carvalho Barreto, advogada da consultoria tributária Cenofisco. “Portanto, quanto mais pessoas tiverem requisitado a nota naquela loja, menos cada uma delas vai receber.” Postagem extraida do Blog do Estadão.

Conheça as Principais Siglas do extrato Bancário


Extrato bancário: saiba tudo Ficar por dentro de toda a movimentação da sua conta corrente nos mínimos detalhes e, de quebra, manter toda a sua vida financeira organizada e em dia. Essas são as principais finalidades de um extrato bancário, que podem ter dois tipos: - Extrato comum, que você imprime por período ou vê na tela de um caixa eletrônico; - Extrato mensal consolidado, que você recebe em casa com toda a movimentação da conta durante o mês se optar por isso no banco. Os dois tipos mostram uma descrição completa da movimentação na conta corrente do período. Contém o total de saques, depósitos, resgates, entrada de dinheiro, pagamentos automáticos de contas, transferências, débitos automáticos, limites de cheque especial, entre outros. Tudo que foi feito é classificado por ordem crescente de datas, além de siglas e números que representam cada operação realizada. As mais comuns geralmente são: C Crédito a compensar C/C Conta-corrente D Débito a compensar DA Débito Automático PAGTO/PGTO/PAG/PG Pagamento POUP Poupança SDO/SD Saldo SAQ/SQ Saque 7 coisas para você prestar atenção Saldo inicial Compare com o saldo final do mês anterior. Caso tenha alguma diferença, fale com o seu gerente. Siglas Algumas siglas são padronizadas, mas outras podem mudar. Fale com o seu gerente para conhecer as abreviações dos serviços do seu banco. Saldo final Existe o saldo final real e saldo final somado ao cheque especial. Tome cuidado para diferenciar os dois. Assim você evita cair no crédito rotativo sem querer, por falta de atenção. Datas Preste atenção no período do extrato. Que dia começa, que dia termina e se está tudo certo. Tem alguma coisa faltando? Verifique no final do documento os lançamentos futuros, aqueles que estão para cair. Encargos São aquelas despesas relacionadas à manutenção de conta. Esse valor depende do tipo de pacote que você tem e dos serviços bancários que usa, além de variar de banco para banco. Consulte as tarifas do seu banco e variações de tarifas em relação a outros bancosnco no site do Sistema de Divulgação de Tarifas de Serviços Financeiros da FEBRABAN, o Star: http://www.febraban-star.org.br Tributos (IOF) Sigla para Imposto sobre Operações Financeiras. Ele incide em todas as operações financeiras e é recolhido e repassado ao Governo pela instituição financeira que concede o crédito. Senhas Não deixe que outras pessoas saibam a sua senha. Evite usar o serviço de internet banking em computadores públicos. Lembre-se também de manter os serviços de segurança do seu computador (antivírus, espiões eletrônicos) sempre atualizados. Conheça os seus direitos - Por lei, você pode tirar até dois extratos gratuitos por mês nos caixas eletrônicos. Por isso, se precisar e mais extratos, verifique a tabela de tarifas do seu banco e se informe sobre os valores que são cobrados. - Além dos extratos mensais, os bancos devem encaminhar anualmente (até 28 de fevereiro), sem cobrança de tarifas, o extrato consolidado mostrando as tarifas cobradas mês a mês no ano anterior em conta corrente e/ou conta poupança. Você pode escolher se quer receber o extrato mensal consolidado todo mês em casa. Se preferir, você pode se cadastrar no Débito Direto Autorizado (DDA), um serviço bancário que deixa disponível eletronicamente (caixa eletrônico, telefone ou na internet) os boletos de cobrança. É mais prático, rápido e seguro, além de ser sustentável, pois acaba com a papelada. Ficou interessado? Verifique como escolher esta opção, geralmente este cadastro pode ser feito via internet banking ou na própria agência do seu banco. Se ainda tiver dúvidas acesse: http://www.febraban.org.br/projetodda/ProjetoDDA.asp Postagem Extraída do site www.meubolsoemdia.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Regras Para Não Estourar o Cartão de Crédito

Siga algumas regrinhas mágicas para não se perder nas contas e mergulhar em dívidas que parecem não ter fim

No Brasil, 80 milhões de pessoas são portadoras de cartões de crédito e de débito. São facilidades da vida moderna, mas que podem afundar qualquer consumidor em dívidas se o cartão não for usado de maneira correta.

A Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) notou que, tanto os consumidores como os estabelecimentos, têm muitas dúvidas em relação ao uso do “dinheiro de plástico”. Por isso, divulgou algumas regras mágicas que podem evitar que você entre no vermelho:

• Guarde e some todos os comprovantes do seu cartão, sem se esquecer de incluir as compras parceladas.

• Não leve a mal se a loja pedir sua identidade antes de passar o cartão. Esse é um procedimento importante que garante a sua segurança.

• Ao fazer compras pela internet, prefira sites seguros.

• Nunca comprometa seu salário com as despesas do cartão. Se for preciso, faça uma revisão nos seus gastos para evitar dor de cabeça.

• Seu cartão e sua senha são de uso pessoal e intransferível, devendo ser muito bem guardados.

• Prefira sempre pagar o valor integral da sua fatura na data do vencimento.

• Programe-se sempre e nunca use o cartão como um segundo salário.

• Se acontecer de você perder seu cartão, avise imediatamente a central de atendimento da operadora.

• Confira sua fatura com atenção e, caso não reconheça algum lançamento, avise imediatamente a central de atendimento do seu cartão.

• Estabeleça um limite real de despesas e siga rigorosamente essa meta.

• Garanta seus direitos: nenhuma loja pode oferecer preço diferenciado para pagamento à vista e com cartão.

• Só use pagamento mínimo em uma emergência quando, por exemplo, você gastou a mais e não tem outra alternativa para financiar a dívida.

• Parcelar compras deve facilitar sua vida, não complicar. Anote sempre as compras que você parcelou para não perder o controle de seus gastos.

• Escape dos juros para não entrar em uma bola de neve. Se precisar, procure alternativas de financiamentos com juros mais baixos que o do seu cartão.

Simulador de despesas

No site www.dicasdocartao.com.br, você pode fazer uma simulação de suas despesas, evitando gastos que possam estourar seu orçamento.

quinta-feira, 7 de junho de 2012


Vai Viajar Para os EUA o que você vai Gastar ? Quando se planeja uma viagem tão sonhada para o exterior,a primeira coisa que pensamos é: Quanto vai custar essa viagem? A lista de coisas para se preucupar é grande. Mas quem quer passear com preucupações,não é verdade ? Então vamos aqui um pequeno Chek-List par você que vai fazer sua primeira viagem ao exterior. A primeira e mais importante providência é seu Passaporte. Para adquiri-lo é necessário uma certa perigrinação. Neste Link está os passos necessários para providenciar seu passaporte. http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/requerer-passaporte O custo para o cidadão brasileiro atualmente do serviço da Receita Federal será de R$ 156,07 .Devendo o solicitante confirmar através de agendamento o valor e aguardar. O prazo para emissão do documento está por volta de 30 dias. O Próximo passo é o Visto do Consulado do país que pretende viajar. Ai tudo é completamente relativo a cada País. Então se for viajar por ex para Miami basta procurar o consulado dos Estados Unidos nas capitais brasileiras. A espera hoje está por volta de 3 meses. Mas é necessário possuir o passaporte.Depois da entrevista você recebe seu passaporte com visto em uma semana. Os custos relativos a viagem por avião,hotel estadia,transporte terrestre,refeições e compras não é possível listar neste post. Esses custos são muito relativos e dependem de várias condicionais. Empresa aérea,hotel,pacote turístico e etc... Mas para que você não tenha nenhuma surpresa desagradável na sua viagem,é possivel simular seus gastos nos sites de pacotes turísticos e empresas aéreas da sua preferência . Outro custo importante para uma viagem tranquila e equilibrada é o Cartão de Crédito. O governo aumentou a aliquota do IOF (imposto sobre operações financeiras),nas compras internacionais,tanto em lojas virtuais como em lojas em países estrageiros. O IOF é de 6,38% sobre os gastos em reais,ja convertidos.Outro gasto no cartão que você de ficar atento é a tarifa sobre saques e compras internacionais praticados pro algumas intituições financeiras,que pode chegar a 2,5% do valor .E por fim é claro não pode esquecer do Cambio . A cotação da moeda praticada aqui no Brasil para transações internacionais é o Dolar |Comercial. Então o valor dependerá do dia do pagamento da fatura que pode variar. Isso pode causar uma certa insegurança,então é melhor pensar bem se pretende fazer turismo no momento de instabilidade econômica. Ja para aqueles que são obrigados a vijar a negócios não há muita opção .
Resumindo: Passaporte : R$ 156,07
Taxa para visto no consulado : $ 160 dolares (2012)
IOF : 6,38% Tarifa compras no cartão internacional : 2,5% (depende da instituição financeira)Taxa cambial
Custos com Hotel,alimentação,trasporte terrestre,transporte aéreo: Sob consulta Espero ter ajudado. Boa viagem.

sábado, 5 de maio de 2012


Análise: com a mudança nas regras da poupança, veja onde aplicar Samy Dana* Blogueiro do UOL A partir desta sexta-feira (4), o rendimento da caderneta de poupança será diferente: sempre que a Selic for menor ou igual a 8,5%, o rendimento da poupança deixará de ser 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) e passará a ser 70% da Selic (taxa básica de juros) mais a TR. Essa medida será válida apenas para os montantes aplicados na caderneta de poupança a partir desta sexta. Diante dessa notícia, muitos investidores se perguntam: nesse novo cenário, qual a melhor decisão de investimento? Se a Selic alcançar o patamar de 8,5%, devo aplicar os meus recursos na poupança, no Tesouro Direto ou em CDB? A primeira decisão que o investidor deve tomar é se vale mais a pena a poupança ou o Tesouro Direto. Vantagem da poupança é não-incidência de IR A principal vantagem da aplicação em poupança é a não-incidência de Imposto de Renda sobre os seus rendimentos. Já as aplicações no Tesouro Direto e em CDBs pagam IR. A alíquota de IR varia conforme o prazo: 22,5% para investimentos de até 180 dias; 20% para investimentos entre 180 e 360 dias; 17,5% para investimentos entre 360 e 720 dias e, por fim, 15% para investimentos com prazo superior a 720 dias. Além do IR, os investimentos no Tesouro Direto estão sujeitos a três taxas: taxa de negociação de 0,1% (paga uma única vez no momento da compra); taxa de custódia de 0,3% ao ano e taxa de corretagem, que varia de corretora para corretora (nas principais corretoras essa taxa é nula). Tendo em conta essas vantagens e desvantagens e assumindo uma TR média de 0,02% ao mês e a atual Selic em 9% ao ano, a rentabilidade do Tesouro Direto supera a rentabilidade da poupança, independentemente do período de investimento. Devido à alíquota regressiva do IR (paga menos se o prazo for maior), o Tesouro Direto ganha ainda mais da poupança se o dinheiro ficar aplicado mais tempo. VEJA O QUE É MELHOR Investimento mais vantajoso de acordo com a Selic (ao ano) e o período de aplicação PRAZO DE INVESTIMENTO Selic de até 3,40% Selic entre 3,40% a 4,15% Selic de 4,15% a 5,5% Selic de 5,5% a 8,25% Selic acima de 8,25% Até 6 meses Poupança Poupança Poupança Poupança Tesouro Direto De 6 meses a 1 ano Poupança Poupança Poupança Tesouro Direto Tesouro Direto De 1 a 2 anos Poupança Poupança Tesouro Direto Tesouro Direto Tesouro Direto Mais de 2 anos Poupança Tesouro Direto Tesouro Direto Tesouro Direto Tesouro Direto Fonte: Samy Dana, professor da FGV Uma vez decidido entre poupança e Tesouro Direto, o investidor deve procurar o seu banco e ver qual a rentabilidade do CDB oferecido como percentual do CDI (Certificado de Depósito Inter-Bancário) para tomar a decisão final. Vale lembrar que investir em um CDB é o mesmo que emprestar dinheiro ao banco. Dessa forma, o investidor deve procurar CDB de bancos grandes e com boa capacidade de crédito. No atual cenário, o Tesouro Direto será preferível a qualquer CDB com rendimento inferior a 94% do CDI. Caso contrário, o investidor deverá optar pelo investimento em CDB em detrimento do Tesouro Direto. Com Selic em 8,5% e novas regras, poupança perde atratividade Se a Selic caísse para 8,5% e o regime antigo da poupança fosse mantido, a rentabilidade da poupança superaria a rentabilidade do Tesouro Direto para investimentos com prazo de seis meses. Contudo, levando em consideração o novo regime da poupança, isso não ocorre. Portanto, o Tesouro Direto se mantém mais vantajoso do que a poupança, independentemente do período de investimento. Com o novo sistema de poupança e a Selic a 8,5%, as conclusões são basicamente as mesmas do que com a atual Selic e o antigo sistema de poupança: o Tesouro Direto é preferível à poupança e a qualquer CDB cujo rendimento seja inferior a 94% do CDI. Com o novo regime da poupança, a sua rentabilidade só será superior à do Tesouro Direto com uma taxa Selic inferior a 8,25% para investimentos de seis meses; 5,5% para investimentos de um ano; 4,15% para investimentos de dois anos e 3,4% para investimentos de três anos. Em suma, levando em consideração o novo cálculo do rendimento da caderneta de poupança, podemos destacar os seguintes dados: Selic maior ou igual a 8,25%: Tesouro Direto é mais vantajoso que poupança e qualquer aplicação de CDB cujo rendimento seja inferior a 94% do CDI Selic inferior a 8,25%: "nova poupança" será mais atrativa para investimentos de até seis meses Selic inferior a 5,5%: "nova poupança" será mais atrativa para investimentos de seis meses até um ano Selic inferior a 4,15%: "nova poupança" será mais atrativa para investimentos de um até dois anos Selic inferior a 3,4%: "nova poupança" será mais atrativa até mesmo para investimentos de prazos mais longos, como de três anos (*Colaborou Miguel Bandeira, graduando em Economia, consultor e conselheiro da CJE-FGV)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

BC REDUZ TAXA DE JUROS

18/04/2012 - 20h08

BC reduz juros para 9%; país deixa de ter taxa real mais alta do mundo.
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu nesta quarta-feira (18) cortar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,75 ponto percentual, indo de 9,75% para 9% ao ano. A decisão foi unânime entre os integrantes do Copom.

O Brasil deixou de ter a maior taxa de juros reais do mundo, ficando com 3,4%, segundo levantamento feito pelo analista internacional da Apregoa.com – Cruzeiro do Sul, Jason Vieira, em colaboração com o analista de mercado da Weisul Agrícola, Thiago Davino. A Rússia agora é a campeã dos juros reais, com 4,2%. Os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses.

Os 9% ao ano representam a menor taxa do governo Dilma Rousseff. É também a Selic mais baixa em mais de dois anos, desde março de 2010, quando estava em 8,75% ao ano.

Este foi o sexto corte seguido na taxa. A série de reduções começou em agosto do ano passado, quando os juros caíram de 12,5% para 12%.

O governo tem tomado medidas para reduzir os juros diretos ao consumidor. Os bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) anunciaram cortes em suas taxas. Foram seguidos pelos maiores bancos privados (Bradesco e itaú divulgaram reduções nesta quarta-feira)

A preocupação com os juros é que eles dificultam o crescimento da economia. Com juros mais altos, as empresas investem menos, porque fica caro tomar empréstimos para produção, e as pessoas também reduzem seus gastos, porque o crediário fica mais caro. Essa situação deixa a economia com menos força. Reduzir os juros, ao contrário, estimula a produção e o consumo, melhorando o PIB (Produto Interno Bruto).

A taxa básica de juros orienta o restante da economia, mas há pouco impacto na vida prática de quem precisa usar o cheque especial ou cartão de crédito. Analistas dizem que essas taxas são tão altas que pequenas variações na Selic são incapazes de aliviar ou pesar no bolso no dia a dia.

Esta é a menor taxa do governo Dilma. O menor valor até então era o de janeiro deste ano, com 11,25%. Esta foi a segunda reunião do Copom no ano. A próxima mudança de juros será em 18 de abril.



Antes do início do governo Dilma, a Selic estava em 10,75%. No primeiro mês dela (janeiro de 2011), subiu para 11,25%.

A Selic é usada pelo BC para tentar controlar o consumo e a inflação ou estimular a economia. Quando a taxa cai, estimula o consumo. Quando sobe, reduz a atividade econômica porque os empréstimos e as prestações ficam mais caros.



Entenda a relação entre juros e a situação da economia

Os juros são empregados, entre outras razões, para tentar controlar a inflação ou para estimular o crescimento da economia. Quando o Banco Central considera que há risco de inflação, ele eleva os juros. Assim, as prestações e os empréstimos ficam mais caros e as pessoas consomem menos. Isso ajuda a reduzir a inflação.

Quando a economia fica mais fraca e as pessoas gastam menos, o BC faz o contrário, reduzindo os juros e o custo dos empréstimos, para estimular as compras.

A alta de preços ocorre quando há muita procura por produtos e menos quantidade para atender a essa necessidade.

A inflação oficial é medida pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O centro da meta do BC para a inflação neste ano é de 4,5%.

A meta pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%.

Em 2011, a inflação quase estourou o limite máximo da meta do governo, acumulando alta de 6,5% --o maior resultado desde 2004.

Em meados do ano passado, o governo adotou medidas para desestimular o consumo: aumentou o valor do pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito; elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre gastos no cartão de crédito fora do país e sobre captações de recursos no exterior; tornou obrigatório uma entrada de pelo menos 20% nos financiamentos entre 24 e 36 meses para carros novos ou usados.

Desde agosto passado o Copom vem reduzindo a Selic, para tentar não deixar a economia esfriar em meio à crise global.

A argumentação básica tem sido de que o cenário internacional, sobretudo por conta das turbulências na Europa, é desinflacionário para o Brasil. Isso porque, com as grandes economias na região ainda patinando, a demanda mundial acaba perdendo força, com consequências para o Brasil.

Juros altos são bons para algumas aplicações

Os juros no Brasil ainda são considerados muito altos. Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações financeiras. Isso é bom para os investidores brasileiros e também para os estrangeiros que procuram o país.

Quando alguém investe em fundos ou títulos públicos, por exemplo, recebe um rendimento mensal maior se os juros estiverem mais altos.

Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais receosas de tomar empréstimos para investir em expansão.

Por isso os empresários reclamam dos juros altos. Nesse cenário, também se torna mais difícil a criação de empregos.

O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros.

O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central e os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração.

(Com informações da Reuters)

segunda-feira, 12 de março de 2012

NETSHOES


Loja Netshoes aumenta sua participação no mercado de e-comerce.Ja é a loja de artigos esportivos que mais vende na intenet.